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16 de set. de 2013

7 milhões de brasileiros usam a internet do vizinho.

Pouco mais de 7 milhões de brasileiros utilizam a internet dos vizinhos. Os números são de estudo do Instituto Data Popular, divulgado à Folha de S.Paulo. A pesquisa, realizada em junho, abrange 2 mil pessoas de 100 cidades de todos os Estados.
Proporcionalmente, o "roubo" do wi-fi é uma prática mais popular entre a classe média -- 10% dos internautas da faixa social compartilham da internet alheia. Nas classes baixa e alta, o índice é de apenas 4%.
Para o presidente do Data Popular, Renato Meirelles, a prática é mais comum na classe média pois estes usuários têm relações mais próximas com sua vizinhança. Além disso, a pesquisa revela que o compartilhamento é mais recorrente quando os usuários assinam pacotes de alta velocidade.
A faixa etária que mais utiliza o sinal do vizinho é a de jovens entre 16 e 25 anos (21%). Em seguida vêm os usuários com idade entre 26 e 39 anos (8%) e os com 40 e 59 anos (3%).
No recorte regional, a área com a maior porcentagem de pessoas adeptas da prática é a Sudeste (8%). Em seguida aparecem as regiões Norte (7%), Nordeste (6%), Sul (5%) e Centro Oeste (5%).

Fonte: Olhar Digital.

2 de ago. de 2013

Prefeitura de SP inaugura primeira rede de Wi-Fi pública da cidade.

A Prefeitura de São Paulo lançou nesta semana a primeira rede de Wi-Fi grátis da cidade. Limitada, por ora, à Praça Dom José Gaspar, na região central, ela faz parte do Projeto Praças Digitais. A iniciativa ainda deve levar sinal de Wi-Fi gratuito para outras 119 praças e 96 distritos da capital paulista até outubro deste ano.
A informação é da Folha de S. Paulo. O sistema ficará em fase de testes durante os próximos 30 dias, de acordo com a Secretaria de Serviços da cidade. Durante esse período, deverão ser corrigidas falhas que a rede apresentar. A capacidade da rede também será analisada, e pode ser ampliada caso a demanda seja muito alta.
Depois da fase de testes, uma empresa, que ainda será definida por licitação, assumirá a responsabilidade pelo sistema. Ela deverá apenas fazer a manutenção do serviço, e não terá autorização da Prefeitura para filtrar o tráfego – assim como acontece agora. Dessa forma, é (e será) possível navegar livremente por qualquer site, sem censura prévia.
Na Praça Dom José Gaspar, o sistema oferece conexão de 512 Kbps para download e upload para cada usuário, e consegue atender cerca de 200 pessoas ao mesmo tempo. Qualquer um com um dispositivo móvel que tenha acesso a Wi-Fi pode acessar a rede, sem necessidade de senhas. Dúvidas e sugestões em relação ao projeto podem ser enviadas para os responsáveis, no Twitter ou no Facebook.


Fonte: Info.

28 de jul. de 2013

Alteração no Marco Civil autoriza "internet lenta".

O Marco Civil da internet, um conjunto de regras para uso da web, ganhou um novo texto nesta semana. Um dos novos trechos autoriza as operadoras a diminuir a velocidade da banda larga dos usuários que ultrapassarem o limite do pacote de dados contratado. A informação é da Folha de S.Paulo.
O novo trecho traz uma grande mudança em relação ao que estava no texto anterior do Marco Civil, que tramitava entre os deputados e senadores. No texto antigo, as teles seriam proibidas de reduzir a velocidade da conexão do usuário em qualquer circunstância, por considerar que a redução afetava o princípio de “neutralidade da rede”.

Se o novo texto for aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, as operadoras não só poderão vender pacotes de dados limitados como reduzir a velocidade assim que quiserem. Mais: poderão limitar o acesso e velocidade a determinados serviços web, por exemplo, sites de torrents. Além do mais, as operadoras terão amparo legal para uma prática que, em tese, já executam hoje.
O novo texto do Marco Civil, segundo a reportagem da FSP, foi aceito positivamente pelo relator do projeto, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). A esperança é que as alterações acelerem a votação e a aprovação do Marco Civil da internet, que está no congresso parado há quase dois anos.
O novo texto, no entanto, poderá adiar ainda mais a votação do Marco Civil. A mudança pode incomodar setores do governo e alguns deputados que são contrários ao corte de velocidade nas conexões de internet.

Operadoras – Ao mesmo tempo que desagrada os usuários de banda larga, o novo texto do Marco Civil deixa as operadoras mais felizes. Pois ele altera um dos trechos que mais incomodavam as teles.
As operadoras, desde o começo da discussão do Marco Civil, reclamavam que o conjunto de regras antigo tirava a autonomia delas para gerenciar a rede de internet no Brasil. Com o novo, elas alegam que podem ter mais controle e, assim, entregar mais qualidade. 


24 de jul. de 2013

Até 2018, brasileiros gastarão R$ 16,8 bi em sites estrangeiros.

Os brasileiros devem gastar 16,8 bilhões de reais em lojas virtuais estrangeiras, até 2018. O número foi divulgado em uma pesquisa encomendada pelo PayPal, que mapeou o comportamento de compra do consumidores nacionais.
Em relação aos números do ano passado, os brasileiros gastarão 44% a mais em sites estrangeiros, totalizando um valor acumulado de 2,6 bilhões de reais em compras nessas lojas até o final de 2013.
De acordo com Renato Pelissaro, diretor de Marketing do PayPal, os números mostram como amadureceu a relação dos brasileiros com comércio eletrônico.
"Depois de fazer a primeira compra em uma loja nacional, o consumidor local se sente mais confiante para comprar fora do país", afirmou Pelissaro a Info. "Por isso, a taxa de brasileiros que compram em lojas fora do país cresce em taxas maiores do que do e-commerce local".
O principal motivo para o consumidor entrar em um site de compras estrangeiro é a variedade de produtos. "Produtos eletrônicos são o que os brasileiros mais procuram nessas lojas, pela baixa oferta de modelos que o Brasil oferece nesse campo", diz Pelissaro.
A pesquisa revela que as lojas americanas e chinesas são as preferidas dos brasileiros que compram fora do país. O site mais procurado pelos brasileiros é o eBay, seguido pela Amazon e o chinês Deal Extreme.
O relatório também registra crescimento das compras por meio de dispositivos móveis. De acordo com a pesquisa, 44% dos entrevistados compraram em uma loja fora do Brasil pelo celular e 37% por um tablet.

Fonte: Info.

23 de jul. de 2013

Comércio eletrônico entre países triplicará até 2018.

As vendas online de produtos entre países irá praticamente triplicar nos próximos cinco anos, com a tendência de cada vez mais pessoas e lojistas buscarem novos consumidores, revelou um estudo realizado pela PayPal, empresa EBay Inc. 
Além disso, dados da consultoria Nielsen apontam que o comércio eletrônico entre Brasil, Austrália, China, Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha passará dos atuais US$ 105 bilhões para US$ 307 bilhões em 2018. 
Segundo o relatório da PayPal, os produtos mais vendidos pela internet são roupas, calçados, acessórios, produtos de saúde e beleza e artigos eletrônicos. 
De acordo com o EBay, mais da metade das vendas da PayPal em 2012 foram operações internacionais. A China tem os maiores compradores online. Segundo a pesquisa, os chineses são quem mais compram produtos americanos pela internet.
Já os Estados Unidos foram os maiores exportadores. O país foi apontado na pesquisa como sendo a origem de 45% das compras online, seguido pelo Reino Unido com 37%. Além disso, a PayPal foi a forma mais utilizada para pagamentos, sendo citada por 79% dos entrevistados. 
Ainda segundo a pesquisa, o crescimento de US$ 106 bilhões nas compras online ocorrerá por meio de dispositivos móveis em 2018. Para efeito de comparação, este ano serão US$ 36,4 bilhões de transações internacionais realizadas pela web. 
A pesquisa, que utilizou dados da Nielsen Holdings, analisou o hábito de compra de mais de 6 mil consumidores nos seis países citados ao longo dos últimos 12 meses.

Fonte: Info.

10 de jul. de 2013

TIM estreia 4G na cidade de São Paulo.

A operadora de telefonia TIM acaba de implantar a rede de quarta geração (4G) na cidade de São Paulo. Segundo a empresa, o serviço está disponível para clientes de 79 bairros da capital paulista.
Pelas regras do leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as teles têm a obrigação de oferecer a tecnologia de 4G em São Paulo até fim do ano.

A TIM informou que os usuários de planos pós-pagos precisarão adquirir um aparelho compatível com a rede LTE (termo em inglês para a rede de quarta geração) brasileira e um chip 4G para o funcionamento da nova tecnologia.
"Os planos da TIM para acesso à internet seguem sendo os mesmos oferecidos para navegação na rede 3G, sem alteração de preço ou da franquia de uso", afirmou a empresa em comunicado.
Algumas das áreas com cobertura 4G na capital paulista são Liberdade, Itaquera, Mooca, Santana, Butantã, Perdizes, Morumbi, Santo Amaro, Moema, Itaim Bibi e Pinheiros.

Fonte: Info.

Brasil pedirá mudanças no controle da internet.

A notícia de que os Estados Unidos espionou cidadãos brasileiros, além de países da União Europeia, pode dar gás a um projeto de mudança na governança da Internet defendido pelo Brasil mas que, até hoje, não avançou.
Pronto para levar o caso de espionagem a instâncias das Nações Unidas, o Itamaraty acredita que a ideia de tirar das mãos americanas o controle da Internet pode ganhar mais apoio agora, especialmente entre os europeus.
Criada por pesquisadores americanos para conectar suas universidades, a Internet transformou-se rapidamente em um mundo paralelo que, hoje, faz parte da vida da grande maioria da população mundial.
Décadas depois da sua criação, a organização da rede ainda é feita pelos americanos. Está nas mãos da Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), uma corporação sem fins lucrativos sediada na Califórnia, o poder de distribuir os Protocolos de Internet (IP) pelos quais os computadores são reconhecidos, controlar os nomes de domínio (.br, por exemplo) e administrar a rede.
Gerenciada por um conselho administrador formado por representantes de vários países, normalmente ligados a empresas e organizações da sociedade civil, a ICANN, trabalha sob contrato com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos. O mesmo setor do governo americano também tem a palavra final sobre qualquer alteração nos servidores-raiz da Internet - o grupo de 13 servidores que, em síntese, controla toda a rede no mundo - e não tem a menor disposição de abdicar desse poder.
Desde 2003, um grupo de países tenta modificar esse estado de coisas, o Brasil entre eles. Apesar de reconhecer que o sistema tem funcionado bem e de que são legítimos os temores de que uma maior influência de governos possa criar problemas de censura ou excesso de controle, o Itamaraty acredita que não é saudável apenas um país ter na mão todo o aparato que forma a Internet. "Achamos que é saudável haver uma democratização no gerenciamento da Internet e isso pode ser agora objeto de uma discussão multilateral", afirmou o embaixador Tovar Nunes, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Apesar de, aparentemente, não haver relação entre esse controle exercido pelos americanos e a criação do programa que permite a espionagem de comunicações telefônicas e via internet, o Itamaraty acredita que o clima de indignação pode favorecer a volta dos debates sobre o tema. Países europeus, que já haviam começado a criticar o domínio americano, podem ser ainda mais favoráveis agora que também foram espionados.
As discussões já foram feitas duas vezes. Em Genebra, em 2003, e depois em Túnis, em 2005. De lá para cá foi criado um grupo internacional de trabalho, mas pouco se avançou.
O Brasil também planeja levar o debate sobre segurança e privacidade para a União Internacional de Telecomunicações (UIT), que trata de telefonia, e para duas comissões da Assembleia Geral que tratam de tecnologia de informação e segurança do fluxo de informações, além da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Fonte: Info.

25 de jun. de 2013

Empresa lança satélites para popularizar internet rápida e barata.

Os quatro primeiros satélites da rede O3b, que tem o objetivo de oferecer uma conexão de internet de alta velocidade e com bom preço para três bilhões de pessoas em 180 países do mundo, serão lançados esta segunda-feira da Guiana Francesa a bordo de um foguete Soyuz.
O3b é a abreviação de "Other 3 billion", os "outros três bilhões" de habitantes do planeta que, por falta de infraestrutura, ainda não têm acesso rápido e fácil à internet, como nos países ricos.
A ideia surgiu em 2007 da mente do americano Greg Wyler, fundador da O3b Networks, quando este pioneiro das redes de telefonia de terceira geração (3G) estava em Ruanda e não podia se conectar por causa das infraestruturas deficientes do país.
Apesar disso, "os moradores desses países estão desejando ter acesso à internet, a demanda existe, trata-se de um problema de custo", explicava em 2008, durante visita a Paris, onde lançou oficialmente seu projeto.
Para solucionar o problema, Greg Wyler teve a ideia de evitar as caras infraestruturas por terra, como fibra óptica ou cabo, e colocar em órbita ao redor do Equador uma constelação de pequenos satélites que servem de repetidores entre os usuários da internet em todo o mundo e que só precisam de antenas parabólicas.
A órbita ao redor do Equador permite cobrir uma área de 45 graus ao norte e 45 graus ao sul, ou seja, uma região que inclui toda a África, quase toda a América Latina, o sudeste asiático, a Austrália e a Oceania, onde há muitos países sem infraestrutura suficiente para garantir uma boa conexão à rede.
Embora os satélites geoestacionários já proporcionem este tipo de serviço, seu custo de exploração e o preço final para o usuário ainda são muito altos.
Além disso, os satélites "clássicos" ficam a 36.000 km de altitude, são muito grandes, precisam de muita potência para emitir e os dados demoram às vezes mais de meio segundo para ir e voltar à Terra.

Satélites leves e rentáveis.
 
É o contrário dos satélites O3b, projetados pela Thales Alenia Space, e que estarão situados a 8.062 km. Além disso, são menores (650 quilos contra as 4 a 6 toneladas dos geoestacionários) e se comunicam com a Terra quatro vezes mais rápido.
A logo prazo, a velocidade da internet que oferecerão será "comparável em volume e em tempo de resposta à fibra óptica", assegura a Arianespace, que porá os quatro primeiros satélites em órbita.
Cada satélite tem doze antenas móveis que permitem apontar para pontos precisos em função da demanda de conexão e cobrem áreas com centenas de quilômetros quadrados, assim como os satélites de observação da Terra.
O sinal que emitem é da gama de frequências Ka, que tem uma grande amplitude de banda e pode ser facilmente captado com antenas parabólicas muito pequenas.
Convencidos da rentabilidade da ideia de Greg Wyler, grandes grupos internacionais investiram no projeto, como Google, Liberty Global - líder dos operadores internacionais de cabo -, o operador de satélites SES, o banco HSBC ou o banco de desenvolvimento da África do Sul.
Os quatro primeiros satélites da rede O3b serão lançados esta segunda-feira por um foguete Soyuz do centro espacial da Guiana Francesa às 15H53 de Brasília. Os dois primeiros se separarão do foguete russo horas depois do lançamento e os dois últimos, 22 minutos depois.
Outros quatro satélites serão lançados mais adiante para completar a rede e a médio prazo serão enviados outros 16, informou a O3b Networks.

Fonte: Info.

24 de jun. de 2013

Cresce o acesso à internet por dispositivos móveis.

Em 2012, 40% dos domicílios brasileiros tinham acesso à internet. Em 2011, o número era de 36%, de acordo com o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que divulgou a oitava edição da pesquisa TIC Domicílios.
O número de brasileiros de 10 anos ou mais que são usuários de internet (49%) superou aqueles que nunca utilizaram (45%). Entretanto, ainda é muito grande a diferença na proporção de domicílios com acesso à internet entre as áreas urbana (44%) e rural (10%).
A pesquisa mostra que o acesso à internet em lan houses caiu oito pontos percentuais e chegou a 19% em 2012. Porém, entre as classes D e E, esse continua sendo o local de acesso mais citado na pesquisa. O domicílio continua crescendo como o principal local de conexão à internet.
Outro destaque fica por conta do aumento da proporção de domicílios com acesso à internet na região Nordeste, que em 2012 atingiu 27%. A região Sudeste permanece com a proporção mais alta de acessos (48%), seguida pela região Sul (47%), Centro-Oeste (39%), Nordeste (27%) e Norte (21%).
O aumento da presença de tecnologias móveis nos domicílios brasileiros apresentou crescimento em 2012 e reforça a tendência à mobilidade. A proporção de usuários de telefone celular que acessam a internet pelo dispositivo cresceu em 2012, alcançando 24%. Em 2011, esse tipo de uso era menos comum (18%). Entre os domicílios que têm computador, a metade tem um modelo portátil.
A frequência do uso de computador e internet está entre os principais dados da TIC Domicílios 2012. O Cetic.br também apurou a velocidade e as questões de infraestrutura da rede em seus indicadores.
A frequência diária de uso tem crescido significativamente. Em 2008 era de 53% e em 2012 é de 69%. A faixa de maior velocidade da conexão domiciliar cresceu entre 2008 e 2012 de 6% para 32%.
“A frequência de uso diária e a velocidade da conexão vêm crescendo de forma significativa entre os usuários de internet no Brasil. Isso implica oportunidades para o uso de novas aplicações", disse Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

A TIC Domicílios 2012 está disponível em: www.cetic.br/usuarios/tic/2012 

21 de jun. de 2013

Em 24 horas, usuários postam 5 milhões de vídeos no Instagram.

Após o Instagram atualizar o seu aplicativo, permitindo aos usuários postarem vídeos de até 15 segundos, mais de 5 milhões de pequenas produções já foram postadas na rede social. 
Segundo o site americano Cnet, durante a final da NBA, disputada entre as equipes do Miami Heat e San Antonio Spurs na noite da última quinta-feira, aproximadamente 40 horas de vídeos foram postadas por minuto na rede social. 
Durante a apresentação realizada na quinta-feira, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, afirmou que as alterações no Instagram fazem parte da estratégia da empresa de fortalecer os seus negócios no mercado mobile. 
“Quando adquirimos o Instagram, uma equipe de doze pessoas desenvolvia este aplicativo para um público de 20 milhões de usuários. Agora, nós triplicamos esse time e o serviço conta com mais de 100 milhões de usuários”, disse Zuckerbeg. Em abril do ano passado, o Facebook adquiriu o Instagram em uma negociação de cerca de 1 bilhão de dólares.
De acordo com Kevin Systrom, criador do Instagram, o aplicativo conta com 130 milhões de usuários e possui 16 bilhões de fotos compartilhadas. Ao que parece, a tendência deverá ser a mesma com os vídeos postados pelos usuários.

Banda larga de MG, PR, RJ e SP alcança metas da Anatel.

A segunda avaliação sobre a qualidade da banda larga fixa no país mostrou que as operadoras de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Paraná cumpriram as metas de velocidade estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os resultados da medição, feita em maio, foram divulgados hoje (21).
Todas as empresas atingiram índices superiores aos determinados no regulamento estabelecido pela agência reguladora. Em abril, os indicadores de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais já haviam demonstrado cumprimento dos requisitos da Anatel.
Para a velocidade instantânea, as empresas teriam que, em pelo menos 95% das medições, apresentar velocidade de, no mínimo, 20% do que foi contratado. Em São Paulo, a GVT atingiu a velocidade em 99,53% das medições; a Net, em 99,87%; e a Vivo, em 99,06% e a CTBC em 99,21%. No Rio de Janeiro, a GVT alcançou a meta em 100% das medições; a Net, em 99,32%; e a Oi, em 99,03%. Já em Minas Gerais, a CTBC atingiu o objetivo em 98,96% das vezes; a GVT em 99,35%; a Net em 100%; e a Oi em 99,56% das medições. No Paraná, a GVT alcançou o índice em 99,4% das medições, a Net em 99,85%, a Oi em 97,09% e a Sercomtel em 98,74%.
De acordo com o regulamento da Anatel, a velocidade média medida durante o mês, deve alcançar 60% da velocidade contratada. Em São Paulo, a GVT apresentou velocidade média de 98,81%; a Net, de 101,59%; a Vivo, de 91,33%; e a CTBC, de 95,81%. No Rio de Janeiro, a velocidade média da GVT foi 94,42%; a da Net, 97,87%; e a da Oi, 80,50%. Em Minas Gerais, a CTBC apresentou velocidade média de 94,06%; a GVT, de 94,47%; a Net, de 98,12%; e a Oi, de 85,37%. No Paraná, a GVT alcançou média de 94,89%, a Net, de 100,12%, a Oi, de 83,74% e a Sercomtel, de 96,05%.
A partir dos dados registrados pelos medidores (whiteboxes) instalados nos domicílios dos voluntários selecionados, a Anatel identificou ainda a velocidade média das conexões banda larga praticadas pelas prestadoras. Em São Paulo, a velocidade média da GVT ficou em 17,6 Megabits por segundo (Mbps), a da Net, em 9,5 Mbps, a da Vivo, em 4,4 Mbps, e a da CTBC, em 3,4 Mbps. No Rio de Janeiro, a velocidade medida para a GVT ficou em 21,2 Mbps, para a Net, 9,2 Mbps, e para a Oi, 5,2 Mbps. Em Minas Gerais, a velocidade média registrada para a CTBC foi 2,2 Mbps, para a GVT, 13,6 Mbps, para a Net, 7,8 Mbps, e para a Oi, 3,4 Mbps. No Paraná, a GVT apresentou velocidade média de 14,6 Mbps, a Net, de 8,7 Mbps, a Oi, de 3,7 Mbps e a Sercomtel, de 5,8 Mbps.
As regras mínimas de velocidade para as operadoras de internet fixa valem desde outubro do ano passado, e os percentuais devem aumentar a cada ano. Em novembro deste ano, a velocidade instantânea passará para 30% e a média para 70% da velocidade anunciada.

Fonte: Info.

20 de jun. de 2013

40% das residências do país têm acesso à web.

O acesso à internet chegou a 40% das residências brasileiras em 2012, aponta a pesquisa Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) Domicílios, divulgada hoje (20), na capital paulista, pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br).
Em 2011, o percentual era de 36%. O maior crescimento entre as regiões do país ocorreu no Nordeste, cujo acesso passou de 21% para 27% dos domicílios. O Sudeste, no entanto, continua sendo a região com proporção mais alta de acessos, com 48%, seguida pelo Sul (47%) e Centro-Oeste (39%). O Norte tem o menor percentual, com 21%.
O levantamento, feito em 17 mil residências do país, mostra ainda que permanece a larga diferença de acesso à rede mundial de computadores entre áreas urbanas (44%) e rurais (10%). Proporcionalmente, a maioria dos que nunca acessaram a internet vive na zona rural, representando 77% dos desconectados. Em números absolutos, no entanto, a maior parte está na zona urbana, um total de 56 milhões de pessoas. Por outro lado, pela primeira vez, desde que a pesquisa foi iniciada em 2005, o número de brasileiros com 10 anos ou mais que são usuários de internet (49%) supera os que nunca a utilizaram (45%).
O principal local de acesso continua sendo a própria residência dos usuários, representando 74% dos entrevistados. A busca de lan houses para utilização da internet caiu 8 pontos percentuais e ficou em 19% no último ano. No estudo anterior, esse percentual era de 27%. Entre as classes D e E, entretanto, elas continuam sendo o local de acesso mais citado na pesquisa.
O levantamento reforça ainda a tendência à mobilidade, com a crescente presença de tecnologias móveis no domicílios. Nas casas onde há computador, metade delas tem computador portátil. A proporção cresceu 9 pontos percentuais, passando de 41% para 50%. Também é maior o número de pessoas que acessam internet pelo celular. O percentual desses usuários passou de 18%, em 2011, para 24%. A frequência diária do uso da internet cresceu significativamente nos últimos cinco anos, passando de 53%, em 2008, para 69% nesta divulgação.

Agência Brasileira monta rede para monitorar internet.

Sem detectar as manifestações combinadas pelas redes sociais e que nesta quinta-feira, 20, terão como alvo o Palácio do Planalto, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) montou às pressas uma operação para monitorar a internet. O governo destacou oficiais de inteligência para acompanhar, por meio do Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp, a movimentação dos manifestantes. A avaliação na agência é de que as tradicionais pastas do governo que tratavam de articulação com a sociedade civil perderam a interlocução com as lideranças sociais. 
A decisão foi tomada após uma crise entre assessores civis da presidente Dilma Rousseff e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que não teria alertado o Planalto das manifestações da semana passada em São Paulo e que desencadearam em uma onda de protestos no Brasil. Nos últimos dois meses, os agentes da Abin e de outros órgãos de inteligência foram deslocados para a segurança da Copa das Confederações, negligenciando outras áreas.
Com a eclosão da crise, o potencial das manifestações passou a ser medido e analisado diariamente pelo Mosaico, um sistema online de acompanhamento de cerca de 700 temas definidos pelo ministro-chefe do GSI, general José Elito. Nos relatórios, os oficiais da agência tentam antecipar o roteiro e o tamanho dos protestos, infiltrações de grupos políticos e até supostos financiamento dos eventos. “O monitoramento, acompanhamento dos assuntos nacionais é dever de todos nós, independentemente de qualquer assunto”, disse o ministro.
O GSI colocou grades duplas em torno do Palácio do Planalto para reforçar a segurança em preparação para um protesto marcado para hoje. Em dias de manifestações, as instalações presidenciais são protegida na parte interna, pelos seguranças do GSI e pela Polícia do Exército, e, na parte externa, pela Polícia Militar do Distrito Federal. 

Manifestações - Embora o governo tenha anunciado nesta quarta-feira à noite a redução das tarifas do transporte público no Rio, ativistas sairão em um novo protesto nesta quinta-feira à tarde no centro. A concentração será às 17 horas em frente à Igreja da Candelária. A ideia é ir até a sede administrativa da prefeitura e fazer vigília durante a madrugada. Mais de 350 mil pessoas já haviam confirmado presença no ato, por meio das redes sociais.
“Estamos felizes com a redução da tarifa, e o ato desta quinta deve ser uma comemoração, mas a luta está só começando. Exigimos tarifa zero”, disse Raphael Godoi, um dos líderes. Em Porto Alegre, uma nova manifestação está programada para a noite desta quinta, no Paço Municipal. O ato será acompanhado pela Brigada Militar. O governador Tarso Genro (PT) disse que manifestações c são um sinal de “vitalidade da sociedade”, mas pediu que quem for ao ato de amanhã não faça depredações. 
Em Salvador, a manifestação desta quinta contra o aumento de tarifas deve passar perto Arena Fonte Nova, onde Nigéria e Uruguai se enfrentam pela Copa das Confederações. O governador Jaques Wagner (PT) já se disse favorável às manifestações populares, mas alerta que abusos serão coibidos. “A orientação (da PM) é preservar a integridade de todos, esperando a mesma postura dos manifestantes."

Fonte: Info.

18 de jun. de 2013

Em 24h, usuários publicam 548 mil posts sobre protestos no Brasil.

Um estudo divulgado na terça-feira (18) sobre o uso das redes sociais para publicar mensagens sobre a onda de protestos no Brasil indica que, só no dia de ontem, 17, mais de meio milhão de mensagens sobre o tema foram postadas no Facebook, Twitter, Google Plus e blogs.
De acordo com levantamento da agência digital Today, 548.944 mensagens sobre os protestos no Brasil foram veiculadas na segunda-feira (17). Este volume é 8,5 vezes maior que o número de posts sobre o tema publicados na quinta-feira (13), data em que também houve manifestações pelo Brasil.
O expressivo aumento no volume de posts indica que, em poucos dias, houve forte mobilização nas redes sociais e aumento do números de pessoas interessadas em discutir o assunto. 
Ao longo dos protestos, o Twitter foi, de longe, a rede social mais utilizada para citar as manifestações. Cerca de 88% dos posts sobre o tema (483.839 mensagens) foram veiculados pelo microblog. Entre as hashtags mais utilizadas pelos usuários estão  #vemprarua, #ogiganteacordou, #protestosp, #mudabrasil e #semviolencia. 
Na medição da agência, o Facebook aparece como segundo meio mais utilizado. Cerca de 60 mil postagens ou quase 10% do total de posts sobre o assunto foram feitos na rede social. Google Plus e blogs correspondem a 2% das mensagens. O estudo mostra ainda que os posts sobre o tema foram mais concentrados entre as 17h e 21 horas. No período das 17h até às 18h, 51,2 mil posts foram ao ar. Já entre às 20h e 21h, o volume atingiu seu maior pico e chegou a 87,8 mil posts.
Ao longo dos protestos, manifestantes se queixaram, nas redes, de que estava muito difícil usar o 3G nas ruas. Parte das mensagens acusava as operadoras de ´boicotar´ os protestos, em um suposto conluio com os governos, de quem obtêm licença para atuar.
De acordo com as operadoras, no entanto, a grande concentração de pessoas com celulares em algumas ruas inviabilizou o acesso às redes móveis. Numa região como o Largo da Batata, em São Paulo, onde há antenas para suportar o uso de até 5 mil usuários simultâneos, por exemplo, houve uma concentração de mais de 40 mil pessoas em certo momento dos protestos. Veja abaixo as informações completas divulgadas pela Today.

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Fonte: Info.

16 de jun. de 2013

Google quer disponibilizar wi-fi gratuito em todo o mundo.

O Google está enviando balões para a estratosfera com o objetivo de disponibilizar wi-fi gratuito ao mundo. Trata-se do Projeto Loon. A ideia é fazer centenas de milhares de balões de alta pressão voarem na Terra e fornecerem internet para bilhões de pessoas. Faz parte do famoso Google X Lab, que trouxe ao mundo o Glass e carros autônomos. Segundo a Wired:
Esta é uma proposta audaciosa, e hoje em Christchurch, o Google fez uma conferência à imprensa com o primeiro-ministro da Nova Zelândia para revelá-lo formalmente. O Google também fará o maior teste do Projeto Loon: 50 pessoas em Christchurch dentro de uma faixa de 20 km dos balões verão se eles podem se conectar a partir do céu.

Fonte: Revista Wired.

15 de jun. de 2013

Acabou a moleza para as empresas nas redes sociais.

Nenhuma empresa no mundo investe mais em publicidade que a fabricante americana de bens de consumo Proc­ter& Gamble, dona de uma verba de 10 bilhões de dólares por ano dedicados à promoção de marcas como as lâminas de barbear Gillette ou as fraldas Pampers em todo o mundo.
Causou impacto, portanto, quando seus executivos anunciaram a intenção de cortar 1 bilhão de dólares desse investimento ao longo de 2012 — tudo isso, em teoria, sem prejudicar a visibilidade de seus produtos. Nos planos, a solução mágica estava no investimento em redes sociais, considerado um canal em ascensão e com um custo mais baixo.
Na prática, porém, a conta não foi tão simples. Em maio, a empresa informou que o investimento não foi reduzido. Ou seja, o orçamento de publicidade ficou no mesmo patamar do ano anterior, de 10 bilhões de dólares. Ao direcionar parte da verba para as redes sociais, porém, a empresa perdeu espaço nas mídias tradicionais.
Esse espaço acabou nas mãos de rivais como a fabricante de cosméticos L’Oréal, que investiu 6,8 bilhões de dólares em 2012, 22% mais que no ano anterior.
Numa conferência com analistas, executivos da empresa declararam a intenção de reforçar a presença nas mídias mais consolidadas, a ponto de distribuir até mais amostras porta a porta. Em meio à reavaliação, a companhia anunciou o retorno de Alan G. Lafley, que havia se aposentado em 2009, ao posto de presidente mundial.
São dois os motivos por trás da reviravolta na estratégia. Por um lado, uma realidade se impôs diante da meta da Procter&Gamble: o crescente custo dos anúncios nas redes sociais. Nos últimos três anos, o preço quase dobrou no caso do Facebook e do Twitter, duas das mais populares redes sociais.
Por outro, ainda não está claro se vale a pena pagar mais por isso. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria americana Adobe, a maioria dos consumidores prefere ver anúncios em mídias tradicionais. Apenas 3% dizem gostar de anúncios nas redes sociais.
Nos primórdios das redes sociais — e lá se vão apenas cinco anos —, as empresas, de fato, corriam menos risco ao desbravar um campo fértil para estratégias espartanas. Aos poucos, cliques e compartilhamentos passaram a exigir cada vez mais dinheiro para atingir o mesmo público — ou mesmo menos gente.
No caso do Facebook, por exemplo, houve uma alteração importante nas regras do jogo em outubro. Até então, quando uma empresa que tinha uma página na rede direcionava uma publicação para seus fãs, cerca de 25% deles a recebiam em sua linha de notícias. Com a mudança, esse percentual caiu para 5%, numa tentativa de incentivar a migração para anúncios pagos.
A nova regra restringiu a escala até mesmo de quem multiplicou sua base de clientes nos últimos anos. No caso da Ambev, a marca Guaraná tinha 4 milhões de inscritos em 2011 e atingia de graça 1 milhão de pessoas. Hoje, sua base triplicou para 12 milhões — é a página corporativa mais popular do Facebook no país.
Mas consegue chegar a apenas 600 000 deles sem pagar. Em contrapartida, hoje é possível escolher o perfil de quem vai receber cada mensagem. “Acabou a fase em que podíamos investir pouco e ter muito retorno”, afirma Leonardo Mongo, gerente de mídia da Ambev.
 “Temos de compensar o investimento com a segmentação do público.” Hoje, a empresa direciona suas campanhas para determinados públicos de acordo com o status de relacionamento, idade e região onde mora.
Investir na segmentação passa a ser inevitável também para chamar a atenção entre os concorrentes. A fabricante de cervejas Heineken, com 3 milhões de fãs brasileiros em seu perfil global no Facebook, aumentou 20% seu investimento publicitário nas redes sociais. Toda sexta-feira, a empresa envia anúncios para homens e mulheres de 23 a 28 anos, das classes A e B, que costumam frequentar festas e shows.­
Para se destacar entre as concorrentes, a operadora de telefonia celular Claro teve de aderir a um artifício. Desde 2010, a empresa mantém o perfil corporativo no Twitter mais seguido do Brasil, o @ClaroRonaldo, com 3,5 milhões de seguidores.
Nele, o ex-jogador de futebol ajuda a promover produtos e ações da empresa. Neste ano, começou a comprar o direito de ter mais visibilidade para os comentários, com o Promoted Trends (ou “tendência promovida”, numa tradução livre), que coloca uma mensagem no topo dos assuntos mais comentados do dia.
Novo formato - Outra seara que não exigia investimentos — a inserção de vídeos — representa uma nova fronteira para anúncios pagos. Por enquanto, há inserções gratuitas, como as do aplicativo “vine”, que permite a inclusão de vídeos no Twitter. Mas deve durar pouco.
No mercado americano, especula-se que até julho o Facebook deve preparar um novo modelo de anúncio com vídeos de 15 segundos a ser exibidos na linha de notícias dos usuá­rios. O custo para os anunciantes poderia chegar a 1 milhão de dólares.

 O comercial mais caro da TV americana acontece no jogo final do campeonato de futebol americano, o Super Bowl, e chegou a 4 milhões de dólares por 30 segundos neste ano. Executivos do Facebook têm repetido o mantra de que a audiência da rede, com 1 bilhão de usuá­rios no mundo, equivale a três Super Bowls.
Críticos apontam um exagero — estima-se que apenas metade dessa base acesse a rede com frequência. Também há questionamentos sobre o aumento da base de usuários do Facebook em países como os Estados Unidos. Apenas em março deste ano, o Facebook sofreu uma baixa de 6 milhões de perfis no país. Até agora, porém, limitações como essa não contiveram a escala ascendente dos preços online.

Fonte: Info.

50% da população Mundial estará online, diz Cisco.

O tráfego da internet crescerá três vezes entre 2012 e 2017, alcançando uma taxa anual de 1,4 zettabytes - ou mais de 1 trilhão de gigabytes por ano. É o que revela uma estimativa da Cisco.
A empresa acredita que o tráfego chegará perto dos 121 exabytes por mês em 2017 - equivalente a 30 bilhões de DVDs, 28 trilhões de MP3 ou 750 mil bilhões de mensagens de texto. Um aumento exponencial se comparado aos 44 exabytes registrados em 2012. 
Pela estimativa, cerca de 3,6 bilhões de pessoas em todo o mundo deverão ter acesso à internet em 2017, representando 48% da população mundial. 
Para efeito de comparação, em 2012, 2,3 bilhões de pessoas estavam online, representando 32% da população mundial. 
Além disso, a Cisco também estimou que a média de velocidade de banda larga irá mais que dobrar dos atuais 11,3 Mbps em 2012, para 39 Mbps em 2017.

Fonte: Info.

13 de jun. de 2013

Tumblr e Facebook ampliam protestos em SP.

O uso de ferramentas de internet como blogs e redes sociais aumentou o poder de organização dos manifestantes do movimento Passe Livre, que há uma semana protestam contra o reajuste nas tarifas de ônibus e metrô na capital paulista.
O quarto grande protesto do grupo, que acontece nesta quinta-feira (13), por exemplo, conta com ajuda do Facebook  para somar participantes à manifestação no centro da cidade. Até às 17 horas de hoje, 25 mil pessoas confirmaram presença no evento “Movimento Passe Livre (MPL)” no Facebook.  O uso das redes ajuda a espalhar rapidamente as decisões das lideranças do movimento e ampliar a participação popular nos protestos.
Outro serviço usado pelo movimento é o Tumblr. Na página “O que não sai na TV”, os manifestantes divulgam relatos e depoimentos das pessoas que participaram das mobilizações.
Além de textos, a página no Tumblr traz fotos e vídeos que mostram agressões de policias contra os manifestantes. Criado na quarta-feira, 12, o site já conta com 44 postagens sobre os eventos ocorridos na capital paulista e também em outras cidades onde há movimentos similares, como Goiânia e Rio de Janeiro.
O uso de Tumblr, avalia o movimento, serve de contraponto à cobertura da mídia, que na opinião do Movimento Passe Livre retrata os manifestantes como pessoas violentas. Chamados de “baderneiros” e “vândalos” pelo governador do Estado Geraldo Alckmin (PSDB), os jovens do MPL alegam que os atos de violência durante as três manifestações já realizadas foram iniciados pela polícia.
Em função do grande prejuízo à cidade causado pelo impasse entre governos e movimentos sociais , o Ministério Público de São Paulo pediu à prefeitura e ao governo estadual que adiem, em 45 dias, a decisão de reajustar a tarifa do transporte público (ônibus e metrô) de R$ 3 para 3,20.   Governo e prefeitura, no entanto, descartam o adiamento e afirmam que não negociarão com o movimento até que “cessem os episódios de violência”.
Alguns membros do Movimento Passe Livre admitem que é difícil controlar todos os manifestantes e concordam que houve episódios pontuais de destruição de mobiliário público, como estações de metrô e cabines policiais, mas responsabilizam a repressão da Polícia Militar pela escalada de violência. Já a PM, alega que age dentro da lei contra manifestantes muito violentos.

Fonte: Info.

10 de jun. de 2013

Conheça Edward Snowden e os motivos que o levaram a vazar programa da CIA.

Um ex-funcionário da CIA (a Agência de Inteligência americana) que admitiu ter revelado detalhes secretos de um sistema de monitoramento de informações pessoais adotado pelo governo americano diz que agiu para defender a "liberdade das pessoas em todo o mundo" e para "ajudar a defender as pessoas da opressão".
Edward Snowden, 29 anos, revelou voluntariamente sua identidade ao jornal britânico The Guardian e é agora alvo de uma investigação criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Na semana passada, ele revelou que agências de inteligência americanas estavam monitorando secretamente milhões de telefonemas, e-mails e outras mensagens - algo que as autoridades americanas dizem ser legítimo.
"Eu não quero viver em uma sociedade que faz esse tipo de coisas... eu não quero viver em um mundo em que tudo que eu faço e digo é gravado. Isso é algo que eu não tenho vontade de apoiar ou a que tenho vontade de me sujeitar", disse ele ao The Guardian.
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Rede 'aterradora'.

Snowden, que teria sido entrevistado em Hong Kong, trabalha na empresa Booz Allen Hamilton, que atua na área de administração de sistemas de informática e presta serviços para a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês).
Na companhia, até agora o americano trabalhava como administrador de sistemas, lidando diretamente com a conta da NSA.
De acordo com ele, agentes da NSA teriam acesso direto aos servidores de nove grandes empresas que atuam na internet, incluindo Google, Microsoft, Facebook, Yahoo, Skype e Apple.
O acesso seria parte de um programa de espionagem chamado Prism (Métodos Sustentáveis de Integração de Projetos, na sigla em inglês).
Ele disse que a extensão do monitoramento feito pelos agentes americanos é "aterradora". "O NSA construiu uma infraestrutura que lhe permite interceptar quase qualquer coisa", explicou.
"Nós podemos colocar grampos em máquinas (computadores). Uma vez que você esteja na rede, nós podemos identificar sua máquina. Você nunca estará seguro, não importa que medidas de proteção você adote."
Snowden disse que não acredita que cometeu um crime. "Nós já vimos suficiente criminalidade por parte do governo. É hipocrisia fazer essa acusação contra mim."
O americano vivia com sua namorada no Estado americano do Havaí antes de decidir ir para Hong Kong "por causa da longa tradição de liberdade de expressão" no território chinês. Ele estaria hospedado em um hotel.
Os jornalistas que o entrevistaram no local secreto o descreveram como "quieto, inteligente, descontraído e humilde. Um mestre em computadores".
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'Desiludido'.

Snowden teria crescido em Elizabeth City, no Estado da Carolina do Norte, e depois ter se mudado para o Estado de Maryland, perto do quartel-general da NSA, no complexo militar de Fort Meade.
Ele se descreve como um estudante "menos do que brilhante" e afirma ter estudado computação em uma faculdade comunitária em Maryland para conseguir os créditos necessários para obter o diploma do segundo grau. No entanto, ele nunca concluiu o curso.
Em 2003, Snowden foi para o Exército e treinou com as Forças Especiais, mas foi dispensado após quebrar ambas as pernas acidentalmente durante um treinamento.
Seu primeiro trabalho com a NSA foi como segurança em uma das instalações secretas da agência na Universidade de Maryland. Em seguida, ele trabalhou em segurança de tecnologia da informação na CIA.
Apesar da falta de qualificação formal, seu conhecimento de computação o ajudou a subir rapidamente na agência. Em 2007, Snowden passou a ocupar um posto da CIA em Genebra, na Suíça.
"Muito do que eu vi em Genebra me desiludiu a respeito de como o governo funciona e qual é seu impacto no mundo. Eu percebi que era parte de algo que estava fazendo mais mal do que bem", afirmou ao The Guardian.
O ex-técnico disse ainda que considerou ir a público antes, mas esperou para ver se a eleição do presidente Barack Obama em 2008 mudaria a abordagem americana. No entanto, ele afirma que Obama "continuou com a política de seu predecessor".
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Futuro incerto.

Em 2009, Snowden deixou a CIA e começou a trabalhar na NSA como empregado de vários prestadores de serviços, incluindo a Booz Allen. Em um comunicado, a empresa confirmou que ele estava empregado há menos de três meses na equipe do Havaí.
"A notícia de que este indivíduo teria divulgado informações secretas é chocante e, se verdadeira, representa uma grave violação do código de conduta e dos valores da nossa empresa", diz a nota.
O salário de Snowden seria de US$ 200 mil (cerca de R$ 427 mil). Ele e sua namorada deixaram sua casa em Waipahu, na ilha de Oahu, no Havaí, no dia 1º de maio sem deixar nada para trás, segundo agentes imobiliários.
Um vizinho do casal disse à rede de TV americana ABC que os dois geralmente mantinham as portas e janelas fechadas e "não falavam muito com ninguém por aqui". Falando ao The Guardian em Hong Kong, Snowden disse ter receio que pessoas que o conhecem sejam monitoradas.
"Minha família não sabe o que está acontecendo. Meu principal medo é que eles vão atrás da minha família, meus amigos, minha namorada. Qualquer pessoa com quem eu tenha um relacionamento", disse.
"Eu terei que viver com isso o resto da minha vida. Não poderei me comunicar com eles . (As autoridades) vão agir agressivamente contra qualquer um que tenha me conhecido. Isso me impede de dormir."
Snowden também admitiu que pode acabar sendo preso, dizendo que "se eles (os agentes do governo) quiserem pegar você, eles acabam conseguindo". "Eu não sei o que será do meu futuro... Eu não espero ver minha casa de novo, apesar de ser isso o que eu quero", afirmou o técnico.

Fonte: BBC Brasil.

7 de jun. de 2013

Espionagem dos EUA abrange outras cias telefônicas e cartões de crédito.

Os agentes de inteligência dos Estados Unidos não têm acesso apenas aos registros de chamadas da Verizon, mas também aos das outras duas maiores companhias telefônicas do país, AT&T e Sprint, e à informação de empresas de cartões de crédito, informou nesta sexta-feira o jornal The Wall Street Journal.
A publicação, que cita fontes ligadas às operações da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, disse que essa divisão tem acordos com a AT&T e Sprint similares ao da Verizon, revelado nesta semana pelo jornal britânico The Guardian.
O acordo com as três maiores operadoras de telefone do país afeta "a maioria dos americanos" e significa que "cada vez que se faz uma chamada, a NSA consegue um registro da localização, o número contactado, a hora da chamada e a duração da conversa", segundo o The Wall Street Journal.
 A AT&T é a maior companhia telefônica do país, com 107,3 milhões de clientes de celular e 31,2 milhões de telefone fixo, a Verizon tem 98,9 milhões de clientes de telefonia móvel e 22,2 milhões de fixo e a Sprint, por sua parte, tem 55 milhões de clientes no total, segundo dados oficiais citados pelo jornal.

Cartão de crédito e internet.
 
Além disso, três ex-funcionários do governo americano afirmaram ao diário que a NSA estabeleceu "relações similares" com companhias de cartões de crédito. O jornal não identificou essas companhias e disse que não se sabe se os acordos com as empresas ainda estão valendo ou se foram feitos temporariamente.
O The Wall Street Journal confirmou além disso que a NSA mantém contratos parecidos com os grandes provedores de internet do país, como indicaram nesta quinta-feira os jornais The Washington Post e The Guardian. Segundo estes periódicos, a NSA e o FBI coletam dados diretamente dos servidores da Microsoft, Yahoo!, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple.
 O acordo com as empresas da internet tem sua base em um programa chamado PRISM, que contou com a colaboração da Microsoft desde seu início, em 2007, enquanto a Apple se negou a participar durante os primeiros cinco anos, até 2012, quando começou a colaborar.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esclareceu hoje que esses registros não afetam "ninguém que resida nos Estados Unidos".

Origens no governo Bush.

As práticas começaram sob o governo de George W. Bush por causa dos atentados de 11 de setembro de 2001, inicialmente sem fundamento legal.
O Congresso criou mais tarde uma estrutura de apoio por meio de duas leis aprovadas em 2007 e 2008, que ampliam os poderes do Executivo em relação à lei de espionagem no exterior de 1978. A nova legislação concede imunidade às companhias privadas que cooperam de forma voluntária com as agências de inteligência dos Estados Unidos em suas investigações.
Além disso, a lei antiterrorista de 2001, ou Patriot Act, autoriza que o governo tenha acesso aos registros de empresas.

Fonte: Agência EFE.