O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do
Distrito Federal (PMDF) está em campo, a partir de hoje, para atuar
na Copa das Confederações, que começa sábado, com a partida entre
as seleções do Brasil e do Japão no Estádio Nacional Mané Garrincha.
Os agentes do Bope dispõem de armas e equipamentos para uso em
situações que envolvam reféns ou artefatos explosivos, tanto no estádio
quanto nos hotéis onde ficarão hospedadas as delegações estrangeiras e
nos locais de treinamento.
O comando do Bope apresentou ontem os recursos que serão usados
em sua missão, que tem início hoje com a chegada da equipe do
Japão. Nessa missão, o efetivo é formado todos os dias por 70 policiais,
parte deles aquartelada no Setor Policial Sul e outra nos locais que
necessitam de vigilância.
Robôs e pistolas de choque elétrico fazem parte dos
equipamentos com que o Bope trabalhará na segurança da Copa das
Confederações. Um robô é canadense e já veterano em eventos esportivos,
pois participou do policiamento dos Jogos Pan-Americanos do Rio de
Janeiro, em 2007. O segundo robô, que estreará nesta competição, chegou
ao Brasil há alguns dias e tem tecnologia mais avançada. Sua primeira
tarefa foi na semana passada: examinar um pacote suspeito num carro
oficial, mas era apenas material de treinamento policial deixado no
veículo.
Os dois robôs são operados pelo Esquadrão Antibombas do Bope
para localizar e recolher artefatos explosivos, guiados por câmeras de
televisão e operados a distâncias de até 300 metros pelos policiais.
Para a tarefa, o esquadrão conta com 18 homens que também usam outros
recursos, como braços robóticos para executar tarefas que os robôs não
conseguem.
O equipamento do Bope para trabalhar na Copa das Confederações
inclui ainda armamento convencional, como rifles com mira telescópica,
pistolas, granadas de gás lacrimogênio e gás de pimenta, óculos para
visão noturna e material para rappel. A pistola taser é uma arma não
letal que também equipa os policiais do batalhão. De acordo com oficiais
do Bope, a pistola produz um choque que incapacita o indivíduo por 5
segundos.
Segundo os policiais, enquanto a carga elétrica estiver
ativada contra o alvo, ele fica paralisado. Por isso, é uma arma usada
para ações rápidas, como nos casos de tentativas de suicídio. Outro
equipamento não letal com que o Bope conta para as suas ações é a
munição de borracha. Entre as armas letais de que eles dispõem, estão as
submetralhadoras HK de 9 milímetros.
Fonte: Info.
Nenhum comentário:
Postar um comentário