21 de mai. de 2013

Xbox One - o novo console da Microsoft.

Boa parte da revelação desta terça-feira (21) do Xbox One, novo console da Microsoft, pareceu destinada a mostrar o quanto o aparelho, originalmente destinado aos games, pode ser uma boa escolha de media center.
Com pouco enfoque sobre novos jogos e recursos particulares dos games, a Microsoft apostou em destacar seu novo aparelho enquanto uma boa escolha de gadget com grandes possibilidades de conectividade, com dispositivos móveis e PCs, e novos recursos de interação.
O próprio presidente da divisão de negócios de entretenimento eletrônico da Microsoft, Don Mattrick, disse no começo da apresentação que a missão da empresa seria "criar um console que possa trazer todos essas novidades de forma instantânea, simples e completa".
Entre as novidades apresentadas a que ele se refere, estão reconhecimento de voz para realizar grande variedade de funções no console, recursos sociais para saber o que está bombando e o que está sendo feito pelos amigos e o conveniente "snap mode", que permitirá rodar programas diferentes na mesma tela e alternar com facilidade entre eles e combinar seus usos. O Skype foi um dos aplicativos utilizados para demonstrar esse novo potencial no Xbox One.

Hardware - Havia grande expectativa pela aparição do IllumiRoom, periférico que permitirá expandir imagens da tela para a parede da sala e criar um ambiente mais imersivo com games. No entanto, apenas o Kinect 2, que virá incluso no pacote do Xbox One, foi confirmado, com aprimoramentos no reconhecimento de voz e gestos.
O Xbox One contará também com processador AMD de oito núcleos de 1,6 GHz (x86_64), Blu-ray, Wi-Fi 802.11n com suporte a Wi-Fi Direct. Além disso, o console terá entrada e saída HDMI, USB 3.0 e HD de 500 GB.

Jogos e serviços - Apesar de prometer 15 jogos exclusivos para sua linha de lançamento - sendo oito deles de franquias inéditas -, a apresentação de hoje não conseguiu empolgar pelos games em si.
Muitos lançamentos esportivos foram confirmados, como novas versões de FIFA, Madden, UFC e NBA. Houve também grande porção do evento dedicada a apresentar Call of Duty: Ghosts e evidenciar sua grande evolução no novo sistema. Mas, de novidade mesmo, só Quantum Break, que está em desenvolvimento na Microsoft e trará uma criança com superpoderes como centro da trama.

Potencial - Assim como a Sony fez com o PS4, a Microsoft pareceu não entender o jogador hardcore como foco de suas atenções para a nova geração. Houve muito mais preocupação em tornar o console em um media center para toda a família e com muitas possibilidades de interação e sociabilidade, do que em mostrar novos jogos ou mesmo novos recursos ligados particularmente aos games.
Ainda assim, a migração para a arquitetura de processamento da AMD acena para um desenvolvimento mais fluido de jogos. A revelação de novos títulos e possivelmente de novos periféricos, como IllumiRoom e Kinect Glasses, na feira E3 em junho, onde a Microsoft pretende fazer a segunda parte do anúncio, podem tornar o Xbox One um item incrível nessa nova geração de consoles. Mas a Microsoft ainda precisa caprichar para convencer bem aquele que até agora é seu cliente principal na linha Xbox: o gamer.

Fonte: Info.

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