5 de mar. de 2013

Hacker faz aula de informática na prisão e invade rede da cadeia.

Nicholas Webber, um dos maiores cibercriminosos do Reino Unido, causou mais de 473 mil libras de prejuizo com cartões de crédito roubados.

Nicholas Webber tinha apenas 17 anos quando montou um fórum na internet para vender informações de cartões de crédito roubados e ensinar como fazer compras no eBay com cartões de outras pessoas. Preso em 2011, logo após fazer 18 anos, ele conseguiu se inscrever para uma aula de informática na cadeia e hackeou o sistema de segurança do cárcere. As informações são do Daily Mail.


A invasão ocorreu em 2011, mas só veio à tona nesta semana, quando o ex-professor da cadeia processou a prisão por demissão sem justa causa. A HMP Isis, unidade de detenção high-tech para jovens de 18 a 24 anos, demitiu Michael Fox por ter permitido a participação de Webber em sua aula, mas o docente afirma que não sabia que o hacker era um cibercriminoso, e que sequer teve influência no aceito do jovem em sua turma.
Condenado a cinco anos, o esquema de Webber no site GhostMarket teria causado prejuízos estimados em até 15 milhões de libras - cerca de R$ 45 milhões - em contas de diferentes países do mundo. Confirmado, a polícia apurou 473 mil libras de prejuízo a 3,5 mil cartões de crédito. O hacker, sozinho, gastou mais de 40 mil libras em videogames, iPhones e iPods. Ele também pagou por estadias em hoteis de luxo, como o Hilton de Park Lane, em Londres.

Um porta-voz do serviço prisional britânico confirmou ao jornal local que Webber invadiu o sistema da prisão, mas que não houve brechas de segurança. "Na época do incidente, em 2011, os computadores do sistema educacional da HMP Isis era uma rede fechada. Não foi possível acessar informações pessoais, a internet ou outros sistemas da prisão", disse.
A prisão high-tech custou cerca de 110 milhões de libras, segundo o Daily Mail, e já foi criticada por outros problemas de segurança. O sistema de ponta que acompanha os movimentos dos presos através de identificação biométrica, por exemplo, parou de funcionar mais de uma vez, de acordo com o jornal.

Fonte: Terra.


 

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