O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou, nesta segunda-feira (09), a compra da rede social de compartilhamento de imagens via smartphones Instagram. O comunicado foi feito por meio da página de Zuckerberg no Facebook.
“Estou feliz em anunciar que nós concordamos em adquirir o Instagram e que toda a sua equipe de desenvolvimento se juntará ao time do Facebook”, escreveu Zuckerberg.
“Estou feliz em anunciar que nós concordamos em adquirir o Instagram e que toda a sua equipe de desenvolvimento se juntará ao time do Facebook”, escreveu Zuckerberg.
O cofundador do Instagram, Kevin Systrom, também comentou a aquisição. Segundo ele, a negociação permitirá ao Instagram acelerar seu crescimento e ganhar novos recursos baseados na sinergia com o Facebook.
“Nós acreditamos que estes dois produtos [Facebook e Instagram] oferecem experiências diferentes e complementares. Então, nosso foco será no crescimento e fortalecimento do Instagram, mais do que tentar integrá-lo ao Facebook”, completou Zuckerberg.
Criado pelo brasileiro Mike Krieger e pelo americano Kevin Systrom, o app chegou à App Store em outubro de 2010 e logo caiu no gosto dos usuários ao combinar os recursos de câmera fotográfica e de rede social. Em 2011, o Instagram foi eleito pela Apple o “Aplicativo do Ano”.
Por quase dois anos, o app esteve disponível exclusivamente para usuários de iOS. Apenas no início deste mês o Instagram ganhou uma versão para dispositivos Android. Ao todo, o app possui cerca de 30 milhões de usuários no mundo, 27 milhões apenas na plataforma iOS.
O valor da negociação entre as partes não foi divulgado. O blog americano TechCrunch, no entanto, afirma que o Facebook ofereceu US$ 1 bilhão para fechar o negócio. O valor seria pago em dinheiro e em ações do Facebook.
De acordo com estimativas da Sequoia Fund, o valor de mercado do Instagram era de US$ 500 milhões.
A prática de aquisições tem sido uma novidade na política do Facebook, que tradicionalmente prefere desenvolver seus próprios recursos. Um exemplo disso é o serviço de geolocalização Places, criado para competir com o Foursquare e descontinuado em agosto do ano passado. Em janeiro deste ano, o Facebook anunciou a compra do Gowalla, também focado em geolocalização.
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