15 de nov. de 2011

Ladrões usam Facebook para saber quando você sai de casa

Por conta da popularização dos sites de relacionamentos e da cultura do compartilhamento virtual, parece não haver limites para a enorme quantidade de informações pessoais publicadas nas redes sociais.

Embora tal comportamento seja considerado normal atualmente, no entanto, boa parte desses dados compartilhados podem comprometer os usuários e colocá-los em riscos.
Uma pesquisa com ex-criminosos, realizada pela empresa de segurança Friedland, revelou que, para 80% dos entrevistados, as redes sociais como Twitter e Facebook são as principais fontes de investigação de assaltantes de residências. Segundo o estudo, algumas das informações postadas nesses sites ajudam os criminosos a ficarem informados, por exemplo, quando os proprietários das residências estão ausentes.
Sobretudo, mais da metade dos entrevistados disseram que um dos erros comuns dos internautas em sites de compartilhamento é disponibilizar informações como endereços e fazer check-in, via Foursquare, nos locais em que costumam ir. Bem como atualizar fotos de lugares diferentes durante as férias.
Além disso, cerca de 3/4 dos ex-assaltantes entrevistados acreditam que o Google Street View , serviço de visualização de ruas da gigante de buscas, também tem papel significativo nos assaltos às residências.
Para Jonathan Lim, especialista em segurança da Friedland, a pesquisa foi importante para dar acesso a um grupo exclusivo da sociedade e esclarecer mais sobre os hábitos dos assaltantes de hoje.
"Os resultados têm dividido alguns dos pensamento mais comuns associados aos assaltos", disse.
A pesquisa revelou, ainda, os erros mais comuns cometidos pelos proprietários, aos olhos dos ex-assaltantes. Na lista, hábitos como deixar as janelas abertas e objetos de valor em locais visíveis são os mais perigosos.

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