Um sistema de bloqueio de celulares
implementado em um presídio no estado de São Paulo gerou uma atitude no
mínimo curiosa por parte dos presos: eles recorreram ao SAC (serviço de
atendimento ao consumidor) das operadoras para reclamar da falta de
sinal. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O software, instalado em sigilo há três meses no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, bloqueou os serviços de telefonia dos celulares utilizados ilegalmente dentro do presídio.
Segundo o jornal,
que obteve acesso a um relatório do governo do estado, o sistema não
interferiu no uso dos aparelhos fora do presídio. Mas quem estivesse
dentro da penitenciária não conseguia completar as ligações.
A reação dos presidiários, que não sabiam do bloqueio, foi contatar os SACs das operadoras. De acordo com o relatório, apenas o serviço da TIM recebeu mais de 23 reclamações em um período de três dias.
Tecnologia – Produzido pela empresa
Innovatech, o software bloqueia todos os tipos de celulares, como 3G ou
rádios (Nextel). Segundo os dados do relatório, os testes detectaram
mais de 1.500 chips dentro da prisão – que conta com 2.042 detentos e
264 funcionários.
O bloqueador funciona como um receptor de chamadas, sendo
possível identificar aparelhos ativos dentro do perímetro coberto pelo
software, interceptando assim as ligações realizadas.
Desta forma, o sistema até permite que uma ligação seja feita,
no entanto ela não será completada. Além disso, o software também
identifica o dia, horário e o número que foi discado. Ligações externas
para celulares dentro do presídio não são autorizadas.
Fonte: Info.
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