Pentágono quer poder rastrear o criador de 'memes' da internet. Medida poderia ajudar os EUA antecipar ação em conflitos, por exemplo.
O Pentágono estuda usar redes sociais como o Twitter e o Facebook como fonte de informações de possíveis ataques terroristas e como arma em conflitos futuros. De acordo com reportagem do "The New York Times", o órgão planeja criar um fundo de US$ 42 milhões para quem conseguir ajudar no trabalho de identificação de "memes" da internet que podem servir de estopim para revoluções e conflitos.
O jornal afirma que as mídias sociais se tornaram meios de se criar revoluções como as vistas em países como Egito e Irã, e os militares querem ter sistemas para detectar e rastrear a ploriferação e o compartilhamento de ideias em uma escala abrangente, um rastreador de "memes".
"Meme" é o termo utilizado para identificar este tipo de fenômeno da comunicação, em uma analogia ao conceito criado pelo zoólogo Richard Dawkins para explicar a disseminação de pensamentos, idéias e produtos culturais.
O órgão de defesa acredita que seria útil saber, por exemplo, se os sinais de uma rebelião generalizada são autênticos ou se foram criados por um pequeno grupo, que nada tem a ver com a questão. A ferramenta que o Pentágono procura, segundo o jornal, deve monitorar pistas linguísticas, padrões de fluxo de informações, análise de tópicos em evidência entre outros.
Desse modo, as redes sociais permitiriam que o exército pudesse se antecipar e preparar uma ação militar. Um exemplo de uso do monitoramento pelo exército pode ser sobre rumores da localização de algum suspeito que comece a se espalhar em redes sociais. O órgão poderia detectar o crescimento de uma crise e tentar reduzi-la usando os mesmos canais, além de poder entrar em ação, caso necessário. Outra preocupação do Pentágono é descobrir o que é real na internet.
Desse modo, as redes sociais permitiriam que o exército pudesse se antecipar e preparar uma ação militar. Um exemplo de uso do monitoramento pelo exército pode ser sobre rumores da localização de algum suspeito que comece a se espalhar em redes sociais. O órgão poderia detectar o crescimento de uma crise e tentar reduzi-la usando os mesmos canais, além de poder entrar em ação, caso necessário. Outra preocupação do Pentágono é descobrir o que é real na internet.
As propostas do projeto devem ser entregues pelos interessados nas próximas semanas, segundo o jornal.
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