8 de ago. de 2011

O Complexo do Alemão vai entrar no mapa!!

Jovens registram ruas, pessoas e comércio em site na Internet.


Buscar o endereço de um bar, um salão de beleza na Internet já é hábito para quem busca o serviço no asfalto. Agora, essa facilidade vai chegar também à favela. Munidos de celular com GPS, um grupo de 17 jovens moradores do Complexo do Alemão vão mapear as ruas da comunidade e seus points através do projeto Wikimapa. A novidade será útil também aos turistas que não param de chegar: site de compras coletivas anuncia pacotes de passeio com direito a viagem no teleférico. A partir de quarta-feira, eles vão percorrer o Alemão e o Complexo da Penha durante 6 meses para colocar no mapa postos de saúde, escolas, lojas, bares, áreas de lazer e de atividades culturais. Ruas ignoradas pela cartografia oficial também vão ‘nascer’ pelas teclas de celulares de jovens como Carlos Alberto Cruz de Almeida, 24 anos.

“Todos vão enxergar a nossa comunidade. Ainda mais agora, que vários turistas estão vindo aqui e vão poder pesquisar pela Internet pontos para conhecer”, ressaltou Carlos. Os wikirrepórteres, como são chamados, recebem bolsa mensal de R$ 210 para dedicar 5 horas por dia ao mapeamento. O resultado do trabalho deles pode ser acompanhado pelo site www.wikimapa. org.br. Eles poderão também colocar personalidades locais no mapa.

Em 2009, o projeto de mapeamento de favelas, capitaneado pela Rede Jovem, fez gincana entre 5 jovens que mapearam o Dona Marta, Cidade de Deus, Complexo da Maré, Pavão Pavãozinho e Vila Cruzeiro. Hoje já há 1.505 pontos mapeados. Agora, patrocinada por uma marca esportiva e uma companhia telefônica, o projeto cresceu: qualquer pessoa poderá marcar algo no mapa, basta se cadastrar no site. A iniciativa coleciona prêmios até no exterior.

“Vou marcar minha casa. Meus amigos que não moram no Alemão querem me visitar, mas não sabem chegar aqui”, planeja a auxiliar de limpeza Tatiane Beto da Silva, 22.

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 A partir de quarta-feira, eles vão percorrer o Alemão e o Complexo da Penha durante 6 meses para colocar no mapa postos de saúde, escolas, lojas, bares, áreas de lazer e de atividades culturais. Ruas ignoradas pela cartografia oficial também vão ‘nascer’ pelas teclas de celulares de jovens como Carlos Alberto Cruz de Almeida, 24 anos.

“Todos vão enxergar a nossa comunidade. Ainda mais agora, que vários turistas estão vindo aqui e vão poder pesquisar pela Internet pontos para conhecer”, ressaltou Carlos. Os wikirrepórteres, como são chamados, recebem bolsa mensal de R$ 210 para dedicar 5 horas por dia ao mapeamento. O resultado do trabalho deles pode ser acompanhado pelo site www.wikimapa. org.br. Eles poderão também colocar personalidades locais no mapa.

Em 2009, o projeto de mapeamento de favelas, capitaneado pela Rede Jovem, fez gincana entre 5 jovens que mapearam o Dona Marta, Cidade de Deus, Complexo da Maré, Pavão Pavãozinho e Vila Cruzeiro. Hoje já há 1.505 pontos mapeados. Agora, patrocinada por uma marca esportiva e uma companhia telefônica, o projeto cresceu: qualquer pessoa poderá marcar algo no mapa, basta se cadastrar no site. A iniciativa coleciona prêmios até no exterior.

“Vou marcar minha casa. Meus amigos que não moram no Alemão querem me visitar, mas não sabem chegar aqui”, planeja a auxiliar de limpeza Tatiane Beto da Silva, 22.



Tour virtual para viajar no conjunto de favelas

Quem ainda não conhece o Complexo do Alemão pode fazer um tour virtual pela comunidade sem sair de casa. Aqui, o internauta tem acesso a foto panorâmica em 180 graus. É possível deslocar o ângulo de visão e dar um zoom para ver detalhes do cotidiano dos moradores, como uma família se divertindo na laje.

Para ver a gigafoto basta ter acesso à Internet, de banda larga de preferência, e o programa Flash Player, padrão na maioria dos sistemas operacionais.

Para navegar, use os comandos de 9 âncoras na base da tela. Clique num quadrado para ser levado a um ponto da favela. Para aproximar aperte a tecla Shift; para afastar, aperte Control (Ctrl), ou use o botão giratório do mouse. Para virar a imagem para a direita, mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse e arraste para a direita. Para avançar para a esquerda, mantenha pressionado e arraste para a esquerda.

Para ver acima ou embaixo, mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse e arraste-o no sentido desejado. Ou use as setas direcionais do teclado.

Simulação para evitar tragédia



Até quem não é Rio já pode comprar com antecedência passeio turístico no Alemão. Através de sites de compras coletivas é possível comprar o pacote por R$ 15. O passeio guiado leva a pontos de onde é possível ver a Igreja da Penha, o Engenhão e a Ponte Rio-Niterói.

“No momento a procura é maior de brasileiros, mas já tenho reserva para daqui a três meses só de turistas americanos”, explicou o guia de turismo Ronald Ferreira do projeto Rio Turismo Legal. Ele planeja criar passeio pela rota de fuga usada dos bandidos do Alemão, em novembro.

A Defesa Civil Municipal realizou o segundo exercício de desocupação de casas em área de risco. Ao todo, 3.275 famílias de 12 comunidades que contam com o Sistema de Alerta e Alarme para chuvas fortes participaram do teste. A operação e envolveu mil pessoas ontem.

O prefeito Eduardo Paes acompanhou o treinamento na Comunidade dos Mineiros, no Complexo do Alemão. Às 10h, a sirene tocou e ele retirou a dona de casa Edna Rodrigues Rosa, 37 anos, e sua filha, do local onde moram para que fossem a um abrigo livre do perigo de deslizamentos de terra. Os testes serão mensais até novembro.

O sistema funciona assim: agente comunitário recebe aviso no celular. Sirenes soam e eles orientam a população para sair de casa. Trinta e duas comunidades já contam com as sirenes de alerta. Até o final do ano, a meta é chegar a 60 favelas.

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